Reflexões para sua vida financeira: o ano de 2021 começa com mais uma queda no índice de confiança do consumidor.

O índice de confiança do consumidor, produzido pela FGV mensalmente desde 2005, apontou em janeiro uma queda de 2,7 pontos pelo quarto mês consecutivo, pior índice desde junho de 2020 – época que começava a recuperação das grandes perdas do início da pandemia. 

A queda do índice de confiança é percebida pelos consumidores tanto para o momento atual, como para os próximos meses.

Isso se deve a um conjunto de fatores: as incertezas quanto a retomada da economia para 2021 devido a piora da pandemia com a 2ª onda e novas variantes, além dos reflexos nos postos de trabalho e o impacto que isso pode ter no dia a dia das famílias.

Uma outra pesquisa efetuada mensalmente e divulgada essa semana, aponta também um sinal de alerta para o consumidor brasileiro.  

A Pesquisa de endividamento e inadimplência do consumidor (PEIC), efetuada mensalmente pela CNC – Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, apontou que o percentual de brasileiros com dívidas alcançou nível de 66,5% em janeiro de 2021, um crescimento 1,2% comparado ao mesmo período do ano 2020. Vale destacar que essa pesquisa leva em consideração dívidas no cartão de crédito, cheque especial, empréstimo pessoal, financiamento de casa, carro, carnes e consignado.

Trata-se do 2º mês consecutivo de piora do indicador. Mas segundo divulgação da CNC, acreditam que o cenário ainda não é tão negativo, mas certamente  2021 será importante para acompanhar como vai evoluir crédito e inadimplência.

O que podemos aprender e concluir com tudo isso?

2021 começou com grande esperança e otimismo de um ano melhor, com o controle e fim da pandemia e a retomada da economia.

No entanto, até o momento, o ano se mostra ainda com várias incertezas como mencionamos acima – a 2ª onda da pandemia e todo o desdobramento na economia do país e na expectativa da sua retomada, impactando os diversos segmentos de comércio, indústria e serviços.

E, se há incertezas, a moda chama-se “cautela” e a tendência, “economizar”.

Conseguiu montar sua reserva de emergência?

Vimos nesse último ano (mais do que nunca), como é tão importante ter uma.

Começou 2021 revisando seu orçamento pessoal?

Toda hora é hora, mas início de ano é uma ótima oportunidade para rever gastos, avaliar o que é necessário, buscando manter as contas em dia e, se possível, economizar um pouquinho todo mês.

Como anda seu consumo?

Em cenário de instabilidade econômica devemos ficar atentos e não gastar além do necessário (nem criar dívidas).  

Para fechar com um destaque positivo, o ano de 2021 continua com uma onda altamente favorável de que “investir em  educação financeira rende ótimos frutos”. Temos a chance de aprender um pouquinho mais, revisar comportamentos ali, implantar hábitos aqui, tudo em prol do bem-estar, qualidade de vida e do alcance das nossas metas.

Para acessar mais detalhes sobre as pesquisas da FGV e CNC:

https://portalibre.fgv.br/noticias/confianca-do-consumidor-mantem-trajetoria-de-queda-pelo-quarto-mes-consecutivo

http://cnc.org.br/editorias/economia/noticias/2021-comeca-com-mais-brasileiros-endividados

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