O ano de 2020 foi bastante desafiador para a grande maioria das pessoas e dos setores da economia, mas o setor de energia solar não tem do que reclamar. Houve crescimento de 70% nas instalações de energia solar no Brasil, atingindo 7,5 gigawatts, que equivale a quase metade da capacidade da hidrelétrica de Itaipu.
Para 2021 a expectativa também é positiva, segundo a Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar).
Tal desempenho fez com que investidores e empresas ficassem mais atentos ao potencial mercado brasileiro.
Quando olhamos para o mercado nacional, muitas empresas estão avançando na implantação de energias renováveis, com destaque para a energia solar. Como exemplo, temos dois gigantes do Varejo: A Lojas Americanas anunciou neste mês de março que vai inaugurar duas usinas solares até junho, visando ampliar a utilização de energia renovável na rede. Já a Via Varejo, possui uma usina de energia solar em Minas Gerais que é responsável pelo abastecimento de aproximadamente 70 estabelecimentos.
A Agência Internacional de Energia (IEA) divulgou em outubro de 2020 que a expectativa de crescimento médio global da energia solar é de 12% para a próxima década, um grande destaque, condizente com a preocupação mundial sobre impactos das mudanças climáticas e sustentabilidade.
A energia solar é limpa, silenciosa e, como o próprio nome diz, é oriunda do sol, uma fonte renovável e inesgotável. Avaliando sob a perspectiva de clima, o Brasil também tem vantagem, com abundância da presença do sol.
E não são apenas empresas que representam o crescimento significativo em 2020. A alternativa começa a chamar a atenção da população em geral, já que as placas solares podem ser instaladas também em casas e prédios.
É verdade que o investimento inicial para instalação, seja em casa, prédios ou imóveis comerciais tem um custo razoável, no entanto, nos últimos anos tem ficado cada vez mais atrativo. Atualmente existem até financiamentos específicos para isso. O resultado na conta é logo percebido – há depoimentos de redução de até 90% do valor da conta mensal e, a médio prazo, as simulações apontam que o investimento se paga.
Também é interessante acompanhar os projetos de lei em tramitação sobre esse ecossistema e eventuais impactos – principalmente na visão do consumidor.
No final do dia, além de financeiramente atrativo, a médio-longo prazo, o investimento e a troca por energia solar é altamente sustentável – sem emissão de gases poluentes e, a cereja do bolo: os painéis solares possuem um nível altíssimo de reciclagem.
Que cada vez mais o custo seja reduzido, atraindo mais consumidores.
O seu bolso e o planeta agradecem 🙂