O ano de 2020 foi marcado por mudanças de comportamento e novos hábitos dos consumidores, diante da pandemia que assolou o mundo. Essa mudança impactou muitas indústrias, positivamente ou não. Um desses impactos foi positivo e causou o boom nas vendas das bicicletas, no Brasil e no mundo.
De acordo com a pesquisa da Associação Aliança Bike, houve um crescimento de 50% nas vendas de bicicletas no país em 2020, comparado ao ano anterior – mesmo com produção menor devido a dificuldade de insumos. Quando damos um zoom para SP esse número sobe para 66% – sim, incrível.
Pensando nos motivos que incentivaram o aumento do uso por parte dos consumidores, podemos destacar:
· Para muitos a bike é uma alternativa de transporte, evitando assim a aglomeração nos transportes públicos.
· Para outros, uma alternativa à prática de exercícios físicos e uma opção para aqueles que preferiram evitar a academia ou mesmo para momentos em que esta esteve fechada.
· E o clássico motivo de lazer
A prática da bicicleta ao ar livre, somada ao contato com a natureza e sol, faz bem para saúde em vários aspectos. O planeta também fica feliz, afinal muita gente trocou o carro pela bike.
Há bicicleta para todos os gostos e bolsos – das tradicionais até as elétricas. A venda desta última categoria é pequena, até pelo alto custo, mas foi a categoria que mais cresceu percentualmente quando avaliamos o último ano. Ah! A utilização das bikes compartilhadas também cresceu.
Vale lembrar que existem desafios relacionados ao planejamento urbano para possibilitar mais ciclovias, proporcionando mais segurança aos ciclistas e que é importante o uso dos acessórios para segurança e atenção ao trânsito – só deve embarcar nessa onda quem se sente realmente seguro.
Parece que as pessoas estão gostando. As vendas crescendo, pessoas vendo resultados na saúde e até na forma física.
A Europa quer aproveitar o momento e está investindo milhões de euros na área, seja para melhorar as ciclovias, incentivar o uso da população, ou mesmo em treinamentos.
No Brasil vimos que o crescimento foi forte e a indústria aposta em um 2021 também crescente. Se o ritmo vai continuar assim depois que a pandemia passar, não sabemos.
Devem haver reflexos positivos na saúde da população como um todo a longo prazo e, além disso, já tivemos muito CO2 economizado em 2020 (aliás, essa nova onda só favorece esse processo).
O planeta e sua saúde agradecem.