O relatório global supertrends 2021, do banco suíço Credit Suisse, visando impactos na economia e nos investimentos, deu destaque para dois grandes pilares: questões relacionadas a ESG e, pela primeira vez, temas envolvendo os 17 ODSs (objetivos de desenvolvimento sustentável) da ONU agenda 2030.
Como observamos, a pandemia trouxe ganhos para algumas áreas e desacelerou outras. O relatório menciona que “Governos, empresas e cidadãos estão agora procurando como reconstruir um mundo melhor no pós-covid.” diz Michael Strobaek, diretor global de investimentos do Credit Suisse.
ESG não é mais tendência, é realidade e praticamente uma questão de sobrevivência em curto/médio prazo. Isso engloba empresas, consumidores e toda a sociedade.
De acordo com matéria do Valor investe (veja o link para acesso no final do artigo) o relatório destaca seis áreas de super tendências: mudanças climáticas, sociedades ansiosas, infraestrutura, tecnologia, economia prateada e valores dos millennials.
Alguns dos temas descritos no relatório:
Mudanças climáticas – tendências relacionadas a descarbonização das atividades econômicas, energia renovável, água e saneamento, transportes mais eficientes, e claro a atenção ao desmatamento e seus impactos no clima.
Outro ponto de destaque foram as tendências e necessidades relacionadas a economia prateada, como são chamadas as pessoas da 3ª idade. O envelhecimento da população e o crescimento dessa faixa etária vai exigir novos produtos e serviços, desde os ligados à saúde até questões de novos modelos habitacionais.
Os millennials, que possuem boa representatividade, não ficariam de fora e aqui, características de nativos digitais com foco em saudabilidade e sustentabilidade soam como música para os ouvidos.
Falando em consumo, é válido lembrar que a tendência do consumo consciente é cada vez mais forte – e os millennials têm uma grande familiaridade e aceitação com o tema.
Uma área óbvia e com bastante relevância é a tecnologia, presente nas mais diversas áreas, incluindo a economia como um todo. A partir disso, temos a chamada “economia sem contato” e todo o arcabouço de oportunidades que envolvem esse ecossistema.
Por fim (e não menos importante), há um destaque também para temas relacionados ao mundo dinâmico e exponencial que estamos vivendo e seus impactos em saúde, educação, habitação, trabalho e crescimento econômico.
Nesse momento, abrimos um parênteses; como não tivemos acesso ao relatório na sua versão original, não sabemos se esse assunto foi destaque mas, sem dúvida, faz sentido: o impacto da educação financeira.
A pandemia mostrou o impacto, por exemplo, de se ter uma reserva de emergência, de estar em dia com o planejamento das finanças pessoais e estar preparado para as adversidades.
Com tantas mudanças no mundo, acesso ao consumo exacerbado (apesar das campanhas cada vez maiores de consumo consciente), aliados a maior longevidade da população e as instabilidades econômicas mundiais, acreditamos que educação financeira é uma base importante pensando no bem-estar da população. Afinal, temos que aprender a lidar com imprevistos e estar preparados para eles, pois os impactos podem ser muitos – financeiros e de saúde. Considerando que os recursos são escassos, é essencial saber fazer escolhas inteligentes, sempre.
Para ter acesso na íntegra a matéria sobre o relatório do Credit Suisse publicado no Valor investe: