2020 já está ficando para trás. Um ano bastante desafiador e, sem dúvidas, com muitos aprendizados. 2021 se aproxima, mas a virada do ano infelizmente não trará a tão sonhada paz e tranquilidade num piscar de olhos, acordando dia 01 de janeiro com o mundo diferente. As coisas vão melhorar, claro, mas ainda existem muitas incertezas e já percebemos que precisamos aprender a lidar com elas da melhor maneira possível.
Uma área que tem impacto direto com tudo isso, de forma relativamente rápida, é o comportamento do consumidor brasileiro.
Para muitos, 2020 foi aquele despertar para revisitar consumo, prioridades e avaliar o que realmente importa. Isso deve continuar em 2021, segundo uma pesquisa feita recentemente pela CNI (Confederação Nacional das indústrias).
Nada mais, nada menos que 35% dos brasileiros entrevistados afirmam que querem consumir menos em 2021, comparado com o período pré-pandemia. Mais uma vez estamos falando de rever prioridades, avaliar impacto do consumo no planeta e na felicidade individual. Será que aquele celular da última geração vale a pena ou estou sendo influenciado demais pelas redes sociais? Será que vale a pena me enrolar no cartão de crédito para comprar aquela TV gigante parcelada que eu nem percebi que tinha juros?
Felizmente, um grupo de brasileiros conseguiu experimentar poupar na pandemia. Muitos viram que vale a pena e que pode não ser tão difícil assim.
25% dos entrevistados que desejam economizar mais em 2021 afirmaram: “consegui economizar durante a pandemia e quero continuar economizando”. Outros, também já pensam em economizar como uma ação preventiva, considerando o ano 2020 como base. 21% escolheram a opção “minha renda ou da minha família caiu/deve cair”.
Avaliando categorias onde disseram “pretendo consumir mais” em 2021 temos: supermercado, produtos de limpeza e produtos de higiene. Só em 4º lugar aparecem roupas, calçados e acessórios.
Avaliando o desejo de poupar mais, foi observada uma relação direta analisando renda e escolaridade. Quanto maior a faixa de renda, mais consegue poupar e, quanto menor o nível de escolaridade, menos consegue poupar.
Por fim, 59% dos entrevistados pretendem poupar mais em 2021 do que poupavam antes da pandemia. Para 54% dentre os que querem poupar mais, o objetivo é criar uma reserva de emergência, seguidos de 8% que tem vontade de pagar educação para os filhos. Aqui, mais uma vez reforçamos um dos pilares da educação financeira: ter uma reserva de emergência. Lembrando sempre que esperamos nunca usá-la, é claro. E se isso acontecer, ok também, pois já sabemos que aquela reserva vai continuar rendendo juros no investimento efetuado e, assim, cada dia vai crescendo um pouquinho mais.
De todo esse saldo da pesquisa, aliado ao ano turbulento que passamos, temos algumas certezas. Uma delas é a importância cada vez maior da educação financeira na vida das pessoas pensando em bem-estar financeiro, qualidade de vida e felicidade. Percebe como esse tema se torna ainda mais latente em momentos desafiadores? Ter a intenção de poupar, querer revisitar hábitos e consumo já é um primeiro passo importante. Essas percepções e intenções são mostradas na pesquisa. Agora, precisamos colocar em prática no nosso dia a dia – e é aí que a educação financeira entra fazendo a diferença. Criar hábitos, revisitar prioridades, pensar em bem-estar no presente e futuro é um processo e aprendizado para a grande maioria. Mas, sem dúvida, é possível e os benefícios são bastante claros. O mais importante é começar!
Se você leu esse artigo, já está no caminho da educação financeira. Agora, é se aprimorar e continuar nessa jornada colhendo os frutos hoje e no futuro.
Que tal incluir uma meta de educação financeira na sua lista de 2021 e acelerar seus resultados?
Feliz 2021 e conte conosco!
Para ter acesso a mais dados da pesquisa mencionada acima, acesse
https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/economia/mais-de-um-terco-da-populacao-quer-consumir-menos-em-2021/
